sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Para além do que não sei


No cristal da memória
Escutam ainda, pálidas,
as vozes de outrora.
Puras horas sem fim
Que num olhar encerra
A tarde que irrompe na garganta.
Simplesmente
Tenta ser
Pedra, areia, ou silêncio
Que agora poema
Me encerra os lábios.

2 comentários:

Maria disse...

A memória é tantas vezes a única coisa que nos resta ...

poetaeusou . . . disse...

*
memória ou silencio
*