
No cristal da memória
Escutam ainda, pálidas,
as vozes de outrora.
Puras horas sem fim
Que num olhar encerra
A tarde que irrompe na garganta.
Simplesmente
Tenta ser
Pedra, areia, ou silêncio
Que agora poema
Me encerra os lábios.
Escutam ainda, pálidas,
as vozes de outrora.
Puras horas sem fim
Que num olhar encerra
A tarde que irrompe na garganta.
Simplesmente
Tenta ser
Pedra, areia, ou silêncio
Que agora poema
Me encerra os lábios.
2 comentários:
A memória é tantas vezes a única coisa que nos resta ...
*
memória ou silencio
*
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