sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Apenas...


As minhas outras palavras
São aquelas que não nascem
Que não morrem
Na infinitude do Tempo finito
Do tempo que não sabe existir.
E para lá de tudo
Do Presente
Do Passado
Há ainda a ausência
Do que persiste e insiste
E teima em lutar...

Será que o Presente
Não se confunde com o Passado?
Será que o Futuro
Não é um Presente adiado?

«Tempo, imesurável tempo,
tão fugazes são as espécies que te medem...»
(não me lembra agora o autor)

E eis que voltei a escrever...
Como no Passado;
Como no Futuro.

E não fui ver o mar...

2 comentários:

Maria disse...

Tu podes e deves sonhar o Futuro.
Ainda há tempo.
Beijos

poetaeusou . . . disse...

*
infinitude do mar
*